O meu olhar perante o mundo é sereno, assim como o mar, reflectindo imagens da natureza. Vivo cada dia, levemente, com o som quotidiano penetrando os meus ouvidos. Passeio entre jardins, árvores e flores, atentando todos os gestos e sons, que me dão força e inspiração. Todos esses sons, que eu vejo escritos em pautas flutuantes, percorrem a minha alma como vento e são absorvidos, meramente para o meu crescimento psicológico.
A música, cada vez mais, acende luzes na minha vida. Dia após dia, sinto a necessidade de exprimir os meus sentimentos mais profundos através do toque nas teclas de um piano. Fecho os olhos e relaxo. Só a força da música acalma os meus motivos de preocupação e provoca emoções incomparáveis.
O meu rosto é facilmente legível, as minhas expressões faciais são evidentes e as minhas mãos falam, uma com a outra. A outra parte de mim foi invadida por pequenos movimentos de arte em crescimento. É a vontade de me exprimir através de telas, papel, pedaços de madeira que serão esculturas, paredes, plásticos e até o próprio chão. A arte está presente em mim, não só por aspectos estéticos, mas também por novas maneiras de expressão.
Outra paixão que eu tenho, já desde pequena, é a dança. Mal sabia andar já eu dançava, movimentando o meu corpo ao som da música. A dança iluminou-me, fez-me crescer e mudou-me. Os vídeos, fotografias, memórias mostram essa minha face. Contudo, vi-me obrigada a tomar uma decisão, deixando a dança no passado e dedicando-me exclusivamente à música.
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